Diante da escassez de água na macrometróple paulista, principalmente na região metropolitana de São Paulo, logo se acusa a suposta falta de planejamento para a ocorrência da grave situação.
No entanto, o que não falta são planos. Faltam as decisões. A indecisão não decorre da escolha entre alternativas técnicas, propostas pelos planos, porém envolve a decisão sobre conflitos políticos e culturais.
A escassez ou risco de escassez de água leva à posição das pessoas e dos grupos, em se "apropriar" das água: "esta água é minha, e ninguém tira".
A urbanização ou a densificação urbana só leva em conta a disponibilidade de água atual, segundo perspectivas individuais. Isso tem levado a desequilíbrios entre oferta e demanda da água, com as tentativas sempre de resolver pela oferta. Somente em situações de crise é que emergem as propostas de solução pela contenção da demanda.
As soluções pela oferta são predominantemente pela engenharia. As pela demanda, culturais, com grandes restrições ideológicas.
(cont)
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