"Chove chuva, chove sem parar. Pois eu vou fazer uma prece. Prá Deus, nosso Senhor Prá chuva parar".
Deus que seria brasileiro, resolveu atendê-lo e ficamos sem chuvas.Falta água para as torneiras, falta água para gerar energia. O que era uma bênção de Deus fazendo do Brasil o campeão da geração de eletricidade com fontes renováveis virou um pesadelo. A água já não é tão renovável quando se pensava.
A seca atual no Brasil é inusitada. Nunca houve antes neste pais. E o país não se preparou para a ocorrência. Não acreditou na possibilidade de ocorrência. No caso de energia foram planejadas diversas grandes obras que atrasaram. Por diversos motivos e agora se colocam as culpas nos índios, nos ambientalistas, nos trabalhadores que destruíram canteiros de obras e outros.
O apagão da segunda feira foi preventivo. O Operador Nacional do Sistema Elétrico determinou o corte de suprimento por diversas distribuidoras dado um desequilibrio momentâneo entre demanda e oferta. Foi um "apaguinho" controlado para evitar um "apagão" maior, mais generalizado e com maior tempo de recuperação. O ONS agiu certo e foi competente. As razões do pico da demanda são explicáveis. Teria sido o calor e a ligação simultânea de aparelhos de ar condicionado e outros para referescar. A origem de uma queda de demanda, ainda está para ser explicada. Mas seguramente houve uma queda em alguma seção e o o ONS tomou a medida para evitar uma propagação não controlada. Para o público, em geral, é difícil explicar. Mas o mais difícil é aceitar.
O coordenador do ONS veio a público para explicar e o fez sem viés político, mas com o viés tecnocrático, pouco explicativo. Não foram explicações para leigos. Isso caberia ao Ministro de Minas Energia ou ao porta-voz oficial do Governo e à mídia. Mas o Governo logo coloca um viés eleitoreiro. Apagão é estigmatizado. Não pode nem ser pronunciado.
Para entender pode se tomar um exemplo doméstico. Quando começam os trovões e os raios, a pessoa prevenida desliga a televisão ou a geladeira, tira o plug da tomada. Quando passa a tempestade ele recoloca o plug, liga os aparelhos e volta ao normal. Se não fizer isso, há o risco de uma queda de energia, com uma recuperação bruscas e o aparelho queima. Leverá hora ou dias para recuperar, além dos custos e das brigas com a concessionária para conseguir indenizações. O ONS tirou o plug de várias distribuidoras da tomada. E a Eletropaulo desligou o da linha 4 do metrô de São Paulo. Simples assim.
Para entender pode se tomar um exemplo doméstico. Quando começam os trovões e os raios, a pessoa prevenida desliga a televisão ou a geladeira, tira o plug da tomada. Quando passa a tempestade ele recoloca o plug, liga os aparelhos e volta ao normal. Se não fizer isso, há o risco de uma queda de energia, com uma recuperação bruscas e o aparelho queima. Leverá hora ou dias para recuperar, além dos custos e das brigas com a concessionária para conseguir indenizações. O ONS tirou o plug de várias distribuidoras da tomada. E a Eletropaulo desligou o da linha 4 do metrô de São Paulo. Simples assim.
A mídia não quer explicar, só quer fazer escândalo. Supõe que, quanto maior, mais chama atenção e "venda do jornal".
A questão fundamental é saber se continuamos sob risco de falta de água e de luz. Estamos. Se chover sem parar a água encobrirá todas as incompetências. E a água e a luz não faltarão no primeiro semestre.
Mas continuamos sob grave risco para o segundo semestre.
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