Agora está sob risco de perda da posição e reage, ainda que de forma não radical. Não ameaça passar para a oposição. O que quer é se manter como o principal partido da situação, aproveitando-se dessa posição.
Vem dispensando o seu técnico mais experiente, que ainda é uma das principais lideranças políticas, com possibilidade de retornar à Presidência e não pode contar com a intermediação de Sarney, que se aposentou. A vaidade da sua equipe que tem pretensões de domínio político poderá derrotá-la.
Ela conta com a perda de substância das lideranças tradicionais do PMDB, supostamente (mas seguramente) envolvidas no "petrolão" e terão que se retirar, ainda que temporariamente, da vida pública. Mas não da política. Waldemar da Costa Neto estava preso mas continuava comandando, de fato, o seu partido de dentro do presídio. Similar ao que ocorre com as facções criminosas. Agora vai cumprir o resto da pena em casa, com maior facilidade para receber os correligionários. Por enquanto é a principal liderança do bloco alternativo ao PMDB.
Segundo os críticos e mesmo o PMDB, para quem tem aliados como ele não precisa ter inimigos. Pode ser uma subestimação.
A disputa é por uma sequência de 4 anos, mas um jogo decisivo, que vai medir as forças de cada lado será o da eleição do Presidente da Câmara dos Deputados em fevereiro.
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