A infraestrutura logística seria o segundo setor mais crítico, mas o mais atrasado e com grandes controvérsias sobre os modos de transporte a serem apoiados
A matriz de transportes ainda apresenta um amplo domínio do meio rodoviário. Os objetivos governamentais são de alterar a composição reforçando o transporte hidroviário - tanto o interior (fluvial ou lacustre) como o marítimo (cabotagem) e o transporte ferroviário.
Mas, na prática, enquanto se discutem as soluções alternativas os investimentos no setor rodoviário seguem, reforçando ou ampliado a participação do modo dentro da matriz.
A rede rodoviária brasileira é extensa, mas a maior parte é formada pelas estradas municipais e relativamente pequena em relação ao seu território e à sua população, quando comparada mundialmente.
Porém o objetivo principal não é a abertura de novas grandes estradas, a cargo do Governo Federal e dos Governos Estaduais, mas a sua melhoria e pavimentação.
No âmbito federal, os investimentos em rodovias envolvem três categorias básicas:
- implantação direta das obras pelo órgão federal, no caso o DNIT, mediante contratações de empresas privadas, segundo um processo de contratações fragmentadas ou a contratação integrada;
- contratação e obras de recuperação de rodovias já existentes, com a sua manutenção por cinco anos - CREMA;
- a concessão dos serviços, precedida de obras, de rodovias com volume de tráfego capaz de assegurar a viabilidade econômica do contrato.
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