O anúncio feito pelo Ministro Levy sobre aumento de impostos não foi agradável, porém sem surpresas. Ninguém gosta de pagar mais impostos, mas a opinião publicada já estava mais que esperando. Estava exigindo, como prova de seriedade. O Governo não deveria recuar no propósito de ajudar as contas, ainda que com medidas dolorosas.
Só Deus não ajudou. Depois do 1 x 7, seguindo de outros tantos vexames ele teria desistido de ser brasileiro. Aumentou um pouco mais o calor o que desencadeou um apagão. Para agravar a incompetência governamental.
Ficou ainda uma incógnita. Ele abriu todo o seu saco de maldades ou vai lançar por partes? Segundo uma visão estratégica teria sido o pacote todo de 2015, mas que dependerá da reação dos demais agentes econômicos.
A maior preocupação é com o repique inflacionário, com o reajuste dos preços que os demais agentes vão fazer e as negociações trabalhistas.
O ajuste deverá ser feito com a estagnação econômica. Se houver um crescimento tópico da demanda, com compras preventivas, voltará a cultura inflacionária. Se o consumidor se conformar e aceitar que os tempos são outros, com um patamar de preços mais altos, mas que com isso a vida vai melhorar, os que aumentarem os preços correm o risco de não vender.
De toda forma haverá um aumento geral dos índices inflacionários e uma parada na economia.
Muitos sonhos pessoais vão se frustrar.
Mas seriam os remédios amargos para acertar os rumos em direção ao crescimento.
O problema maior será dos movimentos sindicais para os reajustes salariais.
Haverá muita mobilização, muitas greves, mas com poucas exceções os trabalhadores conseguirão reajustes acima da inflação.
O que estará em jogo será mais a manutenção dos empregos, do que os reajustes. O caso da Volkswagen foi uma amostra.
O futuro da economia brasileira dependerá, como sempre, do comportamento do consumidor nacional.
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