Tem muita gente com medo da Copa, programando fugir das cidades-sede nos dias de jogo. Não é preciso.
Foi criada uma excessiva expectativa em relação à Copa, como viesse ocorrer uma revolução durante a sua realização.
A Copa é o maior evento midiático mundial. Por isso mesmo, haverá essa "revolução" na mídia. Mas na realidade cotidiana o impacto será muito limitado e pontual, centrado em alguns locais.
O principal impacto será nos aeroportos, com uma concentração momentânea de viajantes, mas com o risco de não ocorrerem os problemas anunciados, porque os outros poderão evitar de viajar nessa época. Só ocorrerá se os "fujões" quiserem viajar na mesma época.
Quem está com medo da Copa precisa viajar bem antes e voltar depois.
Não haverá o volume de 600 mil turistas estrangeiros no país durante a Copa, a menos das estatísticas que contarão - de forma múltipla - os mesmos turistas.
O número será inflado pelos argentinos, que se movimentarão em grandes quantidades, principalmente, se a sua seleção se classificar para as fases finais. E poderá mesmo haver uma invasão argentina no Rio de Janeiro, para uma eventual final contra o Brasil. Os argentinos farão muito o "bate-volta", não chegando a pernoitar no Brasil, frustrando a hotelaria.
Vão sobrar quartos de hotel, durante a Copa, nas cidades-sede. Poderão faltar em outras cidades, com o encarecimento dos valores das diárias.
Poderá ocorrer uma inversão. Com a disponibilidade de quartos a hotelaria fará promoções para sua ocupação e, ao final, ficar em cidades-sede, mas sem participar do movimento da Copa, poderá ser mais barato, durante as férias do meio do ano. É só não se precipitar.
A maior movimentação dos aeroportos será de brasileiros, acompanhando a sua seleção. Não programe Fortaleza na segunda quinzena de junho.
Ontem em grande parte do mundo, foi o Dia dos Namorados, o dia se São Valentim, com a grande exceção do Brasil, onde o dia é 12 de junho, véspera de Santo Antonio. Não queiram viajar pelo Brasil, nesse dia. Mas o tumulto nos aeroportos poderá ser apenas momentâneo.
No veja o noticiário. O Brasil que será mostrado pela mídia, durante a Copa, nada terá a ver com o Brasil real. Só não queira aparecer na telinha: "mamãe oi eu aqui".
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