Propiciar um carro para todos os brasileiros é um dos principais elementos da política social do Governo Brasileiro. A posse de um carro para ter maior mobilidade, isto é, o pleno exercício do direito constitucional de ir e vir, com ampla liberdade é, para, muitos o principal objeto de desejo, acima mesmo da casa própria.
A igualdade de oportunidades, principal elemento da política social, envolve a universalização da posse de um carro, qualquer que seja a condição econômica da pessoa.
Mas, por outro lado, as limitações do sistema viário fazem com que os motoristas fiquem presos em congestionamentos, gastando mais tempo do seu dia nas tentativas de deslocamento.
Isso leva as autoridades e planejadores urbanos a buscar solução na restrição ao uso do carro, contrapondo-se à política social nacional.
Nem se trata de um confronto ideológico ou partidário. A oposição entre a política social nacional e as políticas urbanas, como a de São Paulo, ocorre dentro do mesmo partido, dentro das mesmas concepções socializantes.
A oposição efetiva é da classe média, que não quer o aumento da frota, com maior participação de motoristas das classes mais pobres, que vão concorrer com aquela nas vias públicas. São grandes defensores do transporte coletivo, mas sempre para os outros.
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