Arena Pantanal - obras |
Há uma desconfiança generalizada da população, o que alimenta os seus protestos de rua, que as obras para a Copa foram superfaturadas e deu margem à corrupção e utilização dos recursos não contabilizados para financiar campanhas eleitorais e para enriquecimento ilícito de autoridades. Porém as apurações e eventuais prisões são eram esperadas para depois da Copa.
Em mais uma ação midiática, prendeu o Governador do Mato Grosso, por um crime menor (porte de arma sem registro), aliado do Senador Blairo Maggi, importante membro da base aliada de Dilma.
Obra do VLT Cuiabá |
O alvo principal era o ex-secretário da Fazenda da Copa e também chefe da Casa Civil, Eder de Moraes que conduziu as principais contratações do Estado para a Copa: a Arena Pantanal e o VLT de Cuiabá.
As autoridades estaduais mato-grossenses atuaram com total desenvoltura, superando as denúncias regionais e contando com a impunidade, em função dos apoios políticos.
No caso o eixo de transportes, não contentes com os investimentos no BRT que haviam sido aprovados na Matriz de Responsabilidades, agiram no sentido da sua substituição pelo VLT, muito mais caro e desnecessário para a demandas previstas. Com a conivência política do Governo Federal, atropelando os pareceres técnicos contrários.
Parafraseando um dito popular "se a Copa é no Brasil, tudo é permitido", fizeram licitações, com cartas marcadas e contratos superfaturados. Contando com a impunidade.
As prisões efetuadas pela Polícia Federal coloca em xeque as obras para a Copa, principalmente aquelas que tiveram grande aumento em relação às previsões iniciais.
A Copa está sendo a perda de uma grande oportunidade do Brasil em recuperar a sua imagem de falta de planejamento e de avanço ético. Ao contrário só está reforçando a sua imagem negativa.
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