sexta-feira, 30 de maio de 2014

Inflação, carestia e perda de poder aquisitivo

Inflação é um termo técnico inventado pelos economistas significando um acréscimo agregado dos preços em toda a economia. Para a sua mensuração foram criados diversos índices, alguns oficiais e outros calculados por instituições privadas.
Para os consumidores e trabalhadores, no entanto, isso só tem significado pelo impacto na sua vida cotidiana. Para o consumidor o que existe é carestia, ou seja, uma elevação nos preços do que compra rotineiramente. Tem um elemento real que é o seu gasto com as suas compras e um elemento subjetivo que é a importância relativa que ele dá aos seus diversos itens de compra. 

Para os trabalhadores a inflação se manifesta como perda do poder aquisitivo, que é a contrapartida da carestia e que na sua perspectiva precisa ser reposto, Os movimentos grevistas tem como fundamento a reposição do poder aquisitivo e ainda incorporar ganhos reais.

Há aqui também um elemento subjetivo. Com a estabilização da moeda e baixos índices de inflação, os trabalhadores se acostumaram a reivindicar e conseguir ganhos reais. Querem manter essa condição, que eleva os índices de reajuste para além de dois dígitos, ou seja, acima de 10%. Os patrões não querem dar reajustes nesse nível e leva às greves. 

As greves passaram a ter um fermento que são os dissidentes.

Os patrões, as autoridade e mesmo alguns sindicatos ainda não entenderam o que está ocorrendo.

É preciso considerar a teoria da conspiração para entender o que está ocorrendo.




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