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Descoberto o esquema, a auditoria externa
contratada pela Petrobras fez ressalvas ao balanço da empresa do 3° trimestre
de 2014, por não ter considerado as perdas com a corrupção. A Petrobras
não aceitou as ressalvas, gerando um impasse e o adiamento sucessivo da sua
publicação.
A intenção do Governo era encobrir os "malfeitos" e evitar uma
repercussão negativa da sua divulgação prejudicando a imagem da
Petrobras. Os resultados reais foram contrários ao desejado com desvalorização
da empresa.
Agora a Petrobras tem um balanço auditado de 2014 e sua diretoria promete regularizar as divulgações.
As circunstâncias e perspectivas passam a ser as seguintes:
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Agora a Petrobras tem um balanço auditado de 2014 e sua diretoria promete regularizar as divulgações.
As circunstâncias e perspectivas passam a ser as seguintes:
- está
encerrado o ciclo dos "malfeitos";
- ela
produziria em 2015 um lucro superior ao prejuízo líquido de 2014.
- os prejuízos com
a corrupção e erros nos empreendimentos deixam legados negativos, como as
eventuais multas aplicadas .
- as
provisões referentes às variações do mercado e do câmbio poderão ser
revertidas ou agravadas.
- o
elevado endividamento da empresa poderá ser um empecilho para o
desenvolvimento pleno das suas atividades, podendo obrigá-la a deixar de
ser a única operadora das reservas do pré-sal.
- terá
que tomar a decisão sobre chamar as empresas sob suspeitas de participação
no esquema de propinas ou excluí-las, com o risco de não ter concorrentes
devidamente qualificadas para as licitações.
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