Para o exercício do presidencialismo de confrontação (ou melhor, de confronto), Jair Bolsonaro precisa encontrar contendores para confrontar.
Ele tem escolhido parte da mídia para esse papel e vive provocando-a. Essa responde para o seu gáudio. Embora use amplamente a rede social, ele acha que não pode ficar fora da mídia tradicional. Como nem sempre tem algum assunto que gere notícia, ele mesmo o provoca, ofendendo jornalistas. Depois se desculpa, mas entre um ato e outro, ganhou centímetros de jornal ou minutos de rádio e tv. Reforça o apoio dos seus adeptos ou correligionários.
Se a mídia respondesse com silêncio a sua estratégia não seria eficaz. Mas ele sabe que é da natureza da mídia responder. Se um veículo não responder outro responderá e poderá ganhar audiência. É dentro dessa disputa interna que ele, Bolsonaro, se vale para exercitar o seu presidencialismo de confrontação.
Em algumas áreas ele coloca seus Ministros ou filhos para a provocação e depois entra na briga. É o que faz na área da educação e dos costumes.
O que interessa não é a solução dos problemas brasileiros. É estar sempre na crista da onda do noticiário.
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