Outra proposta relevante da reforma política é ampliar as cláusulas de barreira, de forma a reduzir o número de partidos.
Para isso não basta querer e avaliar a questão em termos numérico genéricos. É preciso desmembrar esses números, assim como simular eventuais cenários numéricos, mas segundo critérios qualitativos.
A implantação das cláusulas de barreira, a partir das eleições nacionais de 2018, ocorreram algumas fusões, mas ainda 33 partidos tem representação dentro da Câmara Federal. Alguns não tem mais direito aos fundos partidários, tampouco ao tempo de televisão, mas permanecem como partidos, tentando recuperar ou ampliar a sua participação em 2022.
Muitos deles são nanicos programáticos ou ideológicos.
As cláusulas de barreira não afetaram os partidos do "Centrão" que, ao contrário, se fortaleceram. São todos pragmáticos, reunindo os despachantes comunitários de diversas regiões do país, atendendo os requisitos das cláusulas de barreira.
Essas tendem a reduzir o número de partidos, mas não transforma os remanescentes em partidos programáticos ou ideológicos.
Aparentemente, contribuem para o domínio dos partidos pragmáticos.
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