Rodrigo Maia é mais uma das lideranças políticas a reclamar da falta de rumo do Brasil.
Rumo não é como se safar da tempestade, mas definir uma direção por onde ir para alcançar os objetivos de um desenvolvimento do país, em todos os sentidos e melhorar a vida de todos os brasileiros.
Esse rumo deve se basear no que o Brasil tem de melhor dentro do cenário mundial.
Acima de tudo é preciso ser realista, sem abandonar as utopias do que gostaríamos de ser.
A principal força do Brasil, hoje, como nos próximos anos, é a sua agropecuária, com uma grande produção de insumos necessários para alimentar ao continuado crescimento da população mundial. O Brasil é e será fundamental para a segurança alimentar da humanidade.
Esse é o rumo que o mundo oferece para o Brasil.
O Brasil poderá fazer dessa oportunidade a principal base para o seu desenvolvimento ou insistir em outros rumos, menos promissores.
Quais são esses outros rumos?
O mais concreto é a revitalização do rumo que a economia brasileira vem seguindo desde os anos 30 de industrialização, voltada para o seu mercado interno. Esse caminho proporcionou a formação de um grande parque industrial, o desenvolvimento econômico, mas o financiamento desse modelo baseado em recursos do Estado, complementado por financiamentos externos ao Governo, não só se esgotou como deixou legados altamente negativos, no campo social e uma absoluta perda de vitalidade para a retomada de um crescimento econômico vigoroso.
A opção da sociedade brasileira, em 2018, foi pela não continuidade desse modelo de financiamento, preferindo a alternativa liberal e privatista, mas para a revitalização do mesmo rumo. Ou seja, a mudança do equipamento mas para continuar no mesmo rumo, sem colocar em discussão o mesma. Os debates se situam em torno das reformas, mas dentro da perspectiva de que essas poderão revitalizar a economia, para seguir o mesmo rumo, de base industrial e voltado para o imenso mercado interno brasileiro, ainda com um grande potencial de crescimento.
Outro rumo é colocar o Brasil na rota da revolução ou da economia 4.0, baseada na introdução das novas tecnologias.
Esse rumo envolve duas vertentes: um de equipar as atividades já desenvolvidas com as modernas tecnologias e promover as inovações.
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