segunda-feira, 19 de outubro de 2020

O "agro-humanista" é o futuro do Brasil

Os grandes produtores de grãos já semearam a produção da nova safra, a qual deverá alcançar novos recordes, impulsionado pelos bons resultados da safra deste ano. 

Por outro lado, o mundo estará demandando os grãos e outros produtos do agronegócio para atender a consumos maiores por alimentos, além da reposição de estoques.

Diante da pandemia e, principalmente, vencida a pandemia, depois dos cuidados com a saúde, a principal prioridade dos Governos será a segurança alimentar. Um amplo desabastecimento de alimentos, ou forte aceleração nos preços dos mesmos, "derruba Governos".

Para muitos países, com carência de terra e de outras condições para a produção agro-pecuária o Brasil é a "tábua de salvação".

É uma grande oportunidade para o Brasil. 

Mas vê-la apenas pela dimensão econômica leva ao risco da especulação, da exploração indevida da oferta brasileira e organização ou fortalecimento de cartéis e monopólios. 

Será terrível, mas não está fora de risco, o aproveitamento daqueles que só querem ampliar os seus ganhos e deixar milhões de pessoas sem comida, porque não chegarão a elas.

Sem a incorporação da dimensão  humanista, no sentido de destinar as grandes produções do seu agronegócio para vencer a fome no mundo, as contestações mundiais - usando os argumentos ambientais - serão crescentes.

Por outro lado, o agronegócio humanista ajudará a melhorar a imagem internacional do Brasil. 


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