Jair Bolsonaro ao lançar a indicação de Kássio Nunes ao STF para ocupar a vaga do decano Celso de Mello dá partida visível a uma manobra politica que pode dar certo ou errado.
O seu objetivo não é a designação de Kássio Nunes, mas abrir o espaço para a indicação efetiva de um dos seus preferidos, todos amigos pessoais.
É a conhecida operação "boi para piranha".
Bolsonaro deixa o combate "frente à frente" e segue pelos flancos, dando ao indicado a responsabilidade de "se viabilizar". Se a oposição for muito forte, com risco da não aprovação do nome pelo Senado, Bolsonaro "aborta a operação", volta ao começo, argumentando que o indicado não conseguiu se viabilizar e pode lhe dar um prêmio de consolação, na realidade, o que Kassio quer: uma vaga no STJ.
Com uma primeira vítima, Bolsonaro acha que terá menos resistência para uma indicação de sua preferência pessoal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário