Um comentário publicado em site virtual de que o Brasil não tem futuro, se levado "ao pé da letra", significaria que o país acabaria no presente, não tendo amanhã. Se não acabar sempre terá futuro. O que se pode depreender do comentário é que o país não terá o futuro que ele deseja. Ou que o futuro do país será pior do que o presente ou passado.
O futuro que desejamos é sempre um amanhã, melhor que hoje.
Em termos econômicos o Brasil de hoje seria pior do que ontem, embora não de forma uniforme: o agronegócio no campo hoje está melhor que ontem e as perspectivas são de que amanhã será melhor que hoje. As regiões de produção de grãos estão progredindo rapidamente e as pessoas que vivem em trono de suas atividades estão bem e em condições cada vez melhores. Mas é uma parte menor no conjunto da economia.
A parte maior está nas cidades, algumas ainda com base industrial, em decadência, mas em geral com a economia baseada no comércio e nos serviços, ambos estagnados.
Um futuro da nação, pior que o presente é inexorável? é uma maldição?
Ou pode ser revertido? Do que e de quem depende?
O Governo tem um papel preponderante, mas não único. O que o Governo está fazendo para evitar que o futuro econômico do país seja pior do que o atual?
O Governo, sob comando de Paulo Guedes, na economia só consegue ver um caminho e persiste neste. Estabelecer a hegemonia da economia liberal, reduzindo a participação e a interferência do Estado na economia. Acha que tem que caminhar pelas reformas estruturais e insiste, apesar as reações contrárias, inclusive dentro do próprio governo.
Guedes tem absoluta convicção de que o futuro econômico do Brasil será melhor que o presente, com a transformação do país, numa economia liberal. Os que não vêm futuro no pais são os céticos ou os oponentes.
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