Assim pensaram os vereadores de São Paulo, revoltaram-se com o poder que estão dando ao líder do MTST, assumindo compromissos com ele em seus nomes e adiaram a segunda votação da lei de revisão do Plano Diretor.
O Prefeito que corre pressurosamente para atender aos sem teto, por ordem da Presidente, que consiga com a FIFA os ingressos para eles. E não qualquer ingresso.
Estamos vivendo um momento de chantagem generalizada. Se "vai ter Copa" tudo é permitido.
O MTST pretende marchar para junto da Câmara para pressionar os vereadores e esses tem uma saída: aprovar uma lei específica. Por que o Plano Diretor tem outras questões polêmicas, com uma delas mobilizando moradores ativos que estão enchendo as galerias: a manutenção das Zonas Estritamente Residenciais. Com grupos pró e outros contra. Mesmo esses dizem que não são contra, mas querem discutir caso a caso, nos Plano Regionais ou de Bairros.
Em ambos os casos o que os vereadores decidirem não será definitivo. Além da possibilidade de veto do Prefeito, os derrotados recorrerão ao Judiciário.
A definição das áreas de proteção aos mananciais é por lei estadual e não municipal.
Os embates não acabaram. Daqui a pouco a Copa não servirá mais para acelerar qualquer coisa.

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