A Copa do Mundo da FIFA envolve diversas dimensões. A principal é a Copa que se disputa em campo.
Essa vai mundo bem, apesar de um excesso de violência que tem causado grandes danos. O maior seria do Brasil, com a perda de Neymar, mas a Argentina não terá Di Maria. Outras seleções também perderam craques por lesão em campo.
A competição até agora é um grande sucesso, com surpresas na fase inicial, mas na final sobraram 4 grandes, das quais apenas a Holanda ainda não tem um título, tendo deslocado a campeão do ano passado, com o auxílio do Chile. O interesse pelo evento esportivo e crescente em todo o mundo e a final, qualquer que seja deverá bater todos os recordes mundiais de audiência. Nessa dimensão já é a Copa das Copas.
Na dimensão da seleção da CBF, que representa o Brasil na competição, o progresso é grande, com grande possibilidade do Brasil ser hexacampeão, com total apoio da torcida brasileira e a quase totalidade da sociedade. Embora não integralmente assegurada a probabilidade de sucesso é enorme.
Esses dois grandes sucessos abafa as demais dimensões, não tão bem sucedidas.
A organização da FIFA tem deixado muito a desejar, desde a marcação de jogos em horários inadequados submetendo os jogadores a condições desumanas, que equivalem a trabalho indecente, a pequenos problemas com a informação aos torcedores, filas, falta de alimentação, etc. E agora o escândalo do desvio dos ingressos que teria sido feita pela Match a delegada pela FIFA de gerenciar a venda dos ingressos. A FIFA não está seguindo o padrão FIFA. Fora os absurdos lucros que ela vai auferir, a Copa de 2014 não será para ela a Copa das Copas, a não ser no quesito problemas.
Já a preparação da Copa, principal preocupação antes da Copa, continuou com obras inacabadas, mesmo depois de iniciada a competição, gerando problemas para os espectadores que foram relevadas em função do clima de euforia com a realização do evento esportivo.
Infelizmente uma das mais importantes obras de mobilidade urbana para a Copa teve um acidente grave, com vítimas fatais.
Teve alguma repercussão, mas não empanou o clima de mobilização e expectativa do povo com a sua seleção.
O que prevalece é o clima de sucesso absoluto da Copa.
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