O calendário da Copa do Mundo da FIFA de 2014 conhecido desde 2013 mostrava que não haveria mais a Copa nas cidades do Nordeste no mês de julho, o mês de férias de inverno, quando os que não gostam do frio e tem possibilidades financeiras viajam para desfrutar do sol, calor e mar junto às praias do Nordeste. Como fizeram sabiamente os alemães, instalados em Santa Cruz de Cabrália, no litoral baiano.
Com medo da concorrência da Copa o "trade" turístico do Nordeste não se mobilizou, ou pior, se desmobilizou para promover o turismo das férias de julho e só acordou muito tarde, quando percebeu uma demanda fraca para esse mês e fez promoções para reanimar a demanda. Essa proveniente principalmente do sudeste.
O resultado concreto está visível ou pelo menos informado pela mídia: hotéis com baixa ocupação e um movimento de turistas bem abaixo dos anos anteriores, sem a devida compensação durante o mês de junho quando as cidades receberam jogos da Copa. Os restaurantes também estariam com baixo movimento. É um mês de julho atípico: sem Copa e sem cozinha.
É a conta negativa abafada pelo sucesso da Copa como um todo.
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