quinta-feira, 24 de julho de 2014

O jeitinho como forma de vida

O jeitinho brasileiro salvou a Copa. Só não salvou a seleção da CBF. Agora ela quer dar o seu jeitinho trazendo Dunga de volta. Não vai recuperar o desempenho da sua seleção. 
Ressalte-se aqui que na Copa do Mundo da FIFA quem representa o país é a seleção da CBF, uma entidade, supostamente, privada e sem fins lucrativos.

A Copa no Brasil mostrou que a principal atração do Brasil para os turistas estrangeiros é a forma de viver do brasileiro. Para eles o "brazilian way of life": muita alegria e muita festa.

Para os turistas estrangeiros o Brasil é o "pais do futebol e do Carnaval". Imagem que muitas autoridades queriam esconder e superar por outras. Mas o que atrai os turistas estrangeiros é aquela.

O Brasil precisa assumir a condição de um país com povo alegre, hospitaleiro e festeiro. 

Poderá, com isso, se transformar num dos principais pontos turísticos mundiais, porque essa condição é rara no mundo. 

O Brasil tem praia e sol. Mas isso muitos outros países também tem, com muito melhor infraestrutura. 

Mas brasileiro, bem brasileiro, só aqui. Por obra e graça de Deus (segundo uma velha anedota).

O Brasil precisa aprender com um dos mais espertos baianos, ora comemorando 100 anos do seu nascimento, que fez da sua preguiça um grande negócio.

O Brasil pode transformar o "jeitinho brasileiro" num grande negócio: o que vai dar muito trabalho e precisará de muita dedicação.

O futebol brasileiro era marcado pelo talento e pela alegria. A seleção da CBF foi montado com uma seleção de gente que joga na Europa, ficou emocionado demais no Brasil e nada jogou. 

O Dunga anão era alegre, bem brasileiro. O da seleção continua carrancudo. 

O Brasil precisa de um técnico que promova a alegria, que deixe os seus jogadores jogarem, como sabem. 



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