Editoria de Arte/Folhapress |
Elas devem ser punidas, mas porque só elas? Por enquanto emergem defesas alegando que isso pararia o Brasil, o que traz uma sensação de preparo de pizza.
Se as oito empreiteiras já envolvidas nas investigações da Operação Lava-Jato, com seu executivos presos, forem consideradas inidôneas para contratação com o Poder Público, como quer um Procurador de República, as obras pública não vão parar.
Não porque vão ser substituídas por empreiteiras menores, mas porque as duas principais empreiteiras brasileiras ainda não foram envolvidas e, por isso, não poderiam ser consideradas inidôneas.
Embora sejam as maiores contratadas pelo Poder Público, pelas estatais e pela Petrobras não estão abrangidas pela Operação Lava-Jato porque não tiveram operações com Alberto Yousseff e suas empresas, para "lavar o dinheiro" das operações com a Petrobras e outras.
Elas teriam utilizado lavanderias externas próprias, sem a intermediação de Yousseff. Por isso não seriam alcançadas pela operação Lava-Jato a menos de delação premiada dos ex-diretores da Petrobras de que teriam recebido, com alguma prova, valores dessas duas empresas.
A confissão de um dos participantes do clube de que aquelas duas eram as maiores e principais, ditando as regras, não é suficiente para incriminá-las.
Não é crível que, essas duas sendo as maiores contratadas da Petrobras não tivessem pago propinas como as demais, pegas na Operação Lava-Jato.
Para elas se as oito forem declaradas inidôneas sobrará mais mercado para elas. Se a sociedade se der por satisfeita com a punição das oito, aquelas continuarão, "nadando de braçadas".
A mídia costuma cair nessas esparelas. Divulgando e difundindo notícias e comentários que supostamente interessariam à sociedade, mas, na realidade, manipuladas por interesses de grupos.
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