quinta-feira, 27 de março de 2014

Rebaixamento para BBB14

O rebaixamento do país do futebol para o BBB terá uma repercussão política eleitoral maior do que a econômica. Porque a versão sobre o rebaixamento vai muito além da opinião publicada e dos economistas.
A versão popular é que o Brasil foi rebaixado para a série B, o que causa grande trauma, como foram os rebaixamento do Corinthians e do Palmeiras. A briga da Portuguesa dos Desportos para evitar o seu suspeito rebaixamento, em disputa com o ainda poderoso Fluminense, nos meios oficiais do futebol, com ampla repercussão pela mídia indica a importância popular do fato.
O rebaixamento é o grande símbolo da derrota que, embora não seja da mesma grandeza de 50, é sentido como um grande golpe na auto-estima. Os torcedores se conformam, mas com muita tristeza e que permanece por muito tempo, até que ocorra a recuperação.
Você olha a notícia, segura o choro, engole as lágrimas, mas sente: "fomos rebaixados". 
Não importa quem é S&P, o que significa, nem que é nota para mostrar aos banqueiros e investidores e com que critérios - mas certamente "fomos roubados" - e estamos rebaixados. Os maiores responsáveis não são os jogadores, mas os dirigentes e o técnico. Mantega pode dar as explicações que quiser, mas o fato real é que "fomos rebaixados" e pior, para o BBB. E daqui a pouco vamos ser expulso da "casa mais vigiada".
Mas resta uma esperança para o brasileiro e para o Governo. A total recuperação com a conquista da Copa. 
Se perdermos, o último sopro de esperança terá ido e o Governo perderá as eleições: de lavada.
Ganhar a Copa não assegura à Presidente a sua reeleição, mas se perder será por pouco. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Lula, meio livre

Lula está jurídica e politicamente livre, mas não como ele e o PT desejam. Ele não está condenado, mas tampouco inocentado. Ele não está jul...