sexta-feira, 15 de maio de 2020

A guerra

O Brasil está enfrentando uma guerra, uma guerra contra a SARS-COV2, o novo coronavirus, mas Jair Bolsonaro prefere enfrentar uma outra guerra. Um conflito com o Governador de São Paulo, João Dória, promovendo a mobilização de empresários para apoiá-lo contra a ameaça de um lockdown, que o Governador estaria planejando implantar em São Paulo. Em defesa dos empregos e da normalidade econômica.
No fundo, a guerra é outra. É uma batalha preventiva para tirar ou  enfraquecer a candidatura presidencial de Dória em 2022. O que já o transformou  no principal anti-Bolsonaro. 
Para Bolsonaro "guerra é guerra", mortos e feridos são danos inevitáveis. O importante é vencer a guerra, a qualquer preço. A vitória está no restabelecimento e recuperação da economia. Seguida da retomada da economia em 2022, para dar sustentação à sua reeleição.
No entanto, a guerra de Bolsonaro está impactando o fluxo de investimentos externos em relação ao Brasil. Uma grande saída e nenhuma ou pouca entrada de novos recursos. Por conta da "aversão ao risco" os investidores estrangeiros não se mostram dispostos a investir no Brasil e sem esses, os programas de privatização e concessões não terão condições de caminhar. 

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