O Brasil está enfrentando uma guerra, uma guerra contra a SARS-COV2, o novo coronavirus, mas Jair Bolsonaro prefere enfrentar uma outra guerra. Um conflito com o Governador de São Paulo, João Dória, promovendo a mobilização de empresários para apoiá-lo contra a ameaça de um lockdown, que o Governador estaria planejando implantar em São Paulo. Em defesa dos empregos e da normalidade econômica.
No fundo, a guerra é outra. É uma batalha preventiva para tirar ou enfraquecer a candidatura presidencial de Dória em 2022. O que já o transformou no principal anti-Bolsonaro.
Para Bolsonaro "guerra é guerra", mortos e feridos são danos inevitáveis. O importante é vencer a guerra, a qualquer preço. A vitória está no restabelecimento e recuperação da economia. Seguida da retomada da economia em 2022, para dar sustentação à sua reeleição.
No entanto, a guerra de Bolsonaro está impactando o fluxo de investimentos externos em relação ao Brasil. Uma grande saída e nenhuma ou pouca entrada de novos recursos. Por conta da "aversão ao risco" os investidores estrangeiros não se mostram dispostos a investir no Brasil e sem esses, os programas de privatização e concessões não terão condições de caminhar.
Ver o que não é mostrado - Enxergar o que está mostrado Ler o que não está escrito Ouvir o que não é dito - Entender o que está escrito ou dito
sexta-feira, 15 de maio de 2020
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Lula, meio livre
Lula está jurídica e politicamente livre, mas não como ele e o PT desejam. Ele não está condenado, mas tampouco inocentado. Ele não está jul...
-
Carlos Lessa - ex presidente BNDES As políticas públicas verticais focam partes ou setores específicos da economia, tendo como objetivo ...
-
Paralelo 16 é uma linha geográfica que "corta" o Brasil ao meio. Passa por Brasília. Para o agronegócio significa a linha divi...
-
A agropecuária brasileira é - sem dúvida - uma pujança, ainda pouco reconhecida pela "cultura urbana". Com um grande potencial de ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário