A
necessidade de mais espaços na casa, para as diversas atividades domésticas,
que irão muito além do trabalho, isto é do “home office”.
Ao se
acostumarem a fazer mais coisas em casa, com auxílio da internet, evitando sair
para enfrentar o trânsito, apesar da redução da circulação de veículos, como os
exercícios físicos ou físico mentais, do tipo “ioga” ou “tai-shi-shuan”, em
detrimento da ida às academias de ginástica, ou entretenimento, na forma de
acompanhar lives de artistas, jogos esportivos, ou dedicar mais tempo para
filmes, em vez de ir mais frequentemente ao cinema, teatro. ou estádios (quando
esses voltarem a receber público).
As famílias
com crianças pequenas irão estudar em casa, com parte das aulas on-line e irão
requer mais acompanhamento dos pais. Terão preferência por um espaço próprio.
Querem também mais brinquedos, tanto os tradicionais como os digitais. Para
algumas os pais poderão providenciar parquinhos individuais no jardim ou
quintal da casa.
Os
adolescentes e mais avançados, estudando em Faculdades, terão a maior parte das
aulas, à distância, com muitas pesquisas orientadas. Quererão espaço próprio.
Ficando mais
tempo em casa, com atividades à distância, farão mais refeições em casa, em
detrimento à ida aos restaurantes para se alimentar. Já a frequência a bares e
outros, mais voltados à convivência social, poderão aumentar a demanda. O
“happy hour” e similares tenderão ser a alternativa de encontrar e conviver com
os amigos. Para os jovens a oportunidade de paquerar. Já as baladas sofrerão
restrições.
As famílias
passarão a ter necessidade de mais áreas em sua moradia, revertendo uma
tendência do mercado imobiliário para a redução sucessiva de área da unidade.
Por outro
lado, o receio de contaminação levará à redução do uso de elevadores,
principalmente daqueles de grande porte.
A
consequência será um aumento da demanda de casas, em detrimento da procura por
apartamentos. Uma
forte inflexão deverá ocorrer nas tendências pré-pandemia que foi a demanda por
stúdios e outras modalidades de apartamentos menores. Haverá o risco de remanescerem
grandes “elefantes branco”.
Para o
mercado imobiliário, a mudança do modelo de negócios deverá caminhar no sentido
de investir mais em condomínios horizontais do que nos verticais.
Uma onda que
emergiu com Alphaville, mas que ao longo do tempo, perdeu dinamismo deverá
voltar com mais força.
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