domingo, 24 de maio de 2020

Mudanças na forma de morar


A necessidade de mais espaços na casa, para as diversas atividades domésticas, que irão muito além do trabalho, isto é do “home office”.
Ao se acostumarem a fazer mais coisas em casa, com auxílio da internet, evitando sair para enfrentar o trânsito, apesar da redução da circulação de veículos, como os exercícios físicos ou físico mentais, do tipo “ioga” ou “tai-shi-shuan”, em detrimento da ida às academias de ginástica, ou entretenimento, na forma de acompanhar lives de artistas, jogos esportivos, ou dedicar mais tempo para filmes, em vez de ir mais frequentemente ao cinema, teatro. ou estádios (quando esses voltarem a receber público).
As famílias com crianças pequenas irão estudar em casa, com parte das aulas on-line e irão requer mais acompanhamento dos pais. Terão preferência por um espaço próprio. Querem também mais brinquedos, tanto os tradicionais como os digitais. Para algumas os pais poderão providenciar parquinhos individuais no jardim ou quintal da casa.
Os adolescentes e mais avançados, estudando em Faculdades, terão a maior parte das aulas, à distância, com muitas pesquisas orientadas. Quererão espaço próprio.
Ficando mais tempo em casa, com atividades à distância, farão mais refeições em casa, em detrimento à ida aos restaurantes para se alimentar. Já a frequência a bares e outros, mais voltados à convivência social, poderão aumentar a demanda. O “happy hour” e similares tenderão ser a alternativa de encontrar e conviver com os amigos. Para os jovens a oportunidade de paquerar. Já as baladas sofrerão restrições.
As famílias passarão a ter necessidade de mais áreas em sua moradia, revertendo uma tendência do mercado imobiliário para a redução sucessiva de área da unidade.
Por outro lado, o receio de contaminação levará à redução do uso de elevadores, principalmente daqueles de grande porte.
A consequência será um aumento da demanda de casas, em detrimento da procura por apartamentos. Uma forte inflexão deverá ocorrer nas tendências pré-pandemia que foi a demanda por stúdios e outras modalidades de apartamentos menores. Haverá o risco de remanescerem grandes “elefantes branco”.
Para o mercado imobiliário, a mudança do modelo de negócios deverá caminhar no sentido de investir mais em condomínios horizontais do que nos verticais.
Uma onda que emergiu com Alphaville, mas que ao longo do tempo, perdeu dinamismo deverá voltar com mais força.





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