Tenho reiterado que estamos em guerra. Na prática na terceira guerra mundial, não obstante a inaceitação e até descrença de muitos com relação à essa visão bélica.
Se, de um lado, há os que contestam essa visão, outros começam a adotá-la como Celso Ming, em sua coluna do Estadão, de 30 de abril, sob o título Despreparo, reforçando a visão de que o mundo se preparou para uma Terceira Guerra Mundial, digamos convencional, de potências contra outras, com modernos armamentos, mas inteiramente despreparado para enfrentar uma guerra contra um vírus, embora alguns tenham previsto e alertado sobre a possível ocorrência.
É uma guerra inteiramente diferente, com características inteiramente defensivas. Não há, por enquanto, nenhuma arma capaz de destruir o vírus. Ele só ataca seres vivos, preservando os bens físicos que - na guerra convencional - são destruídos. Causa uma ampla devastação humana e só é vencida no organismo das pessoas infectadas, pela geração de anticorpos.
O meio mais eficaz até agora encontrado para evitar a disseminação do vírus e a enorme mortandade por ela causada é o distanciamento ou isolamento social. O que, por sua vez, gera enormes danos colaterais na economia.
Diante desses danos inevitáveis, há - como o Presidente Bolsonaro - que defendem a estratégia de não fazer o isolamento, admitindo que haverá um número de mortes um pouco maior, tendo em compensação a continuidade de funcionamento da economia.
Em alguns países, como na Itália e Espanha, o baixo isolamento, resultou num surto descontrolado de contaminações e mortes, levando as autoridades a pedir desculpas à população e adotar medidas mais rigorosas de isolamento.
As medidas de isolamento não são nacionais, mas municipais e estaduais. Governadores e Prefeitos se dividem entre os favoráveis ao isolamento e os que seguem a visão do Presidente da República.
Embora já haja alguns indicadores, as duas próximas semanas mostrarão as consequências efetivas das estratégias alternativas, segundo os diferentes Estados.
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Eu só sei que o mundo nunca mais vai ser o mesmo depois dessa pandemia, as pessoas agora caíram na real, que somos iguais.
ResponderExcluirNão vai nada igual mesmo ..m
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