Há mais palpites do que sobre a escalação da seleção da CBF, seja de autoridades, dos ditos especialistas ou de jornalistas despreparados, sobre quando a epidemia terá o seu pico. Seria em abril, o mês terminou, e as curvas continuam subindo. Agora seria em maio, mas pode ser em junho, ou qualquer outro mês. Alguns já apostam em 2021.
Não há elementos científicos suficientes para dar segurança com relação à evolução das curvas. Apenas exercícios matemáticos, os quais dependem das premissas.
O que parece não haver dúvida, no Brasil, é que as curvas de contaminação e de mortes, seguirão crescendo. O pico será atingido quando começar a inflexão da curva, com estabilização ou redução dos índices de crescimento. Ainda pode haver uma evolução em escada: uma estabilização ou redução e novos aumentos.
Os indícios são de que as medidas de distanciamento social, contiveram grandes surtos, contiveram a expansão nos locais de origem, mas não foram capazes de evitar a disseminação e a geração de novos polos regionais ou estaduais de contaminação endógena. Em algumas capitais de Estado, o sistema de saúde já entrou em colapso.
Um eventual pico nacional será meramente estatístico. As evoluções relevantes a serem acompanhadas, para efeito de decisões políticas e administrativas serão locais e regionais, ainda que refletida em estatísticas estaduais.
Os focos das contaminações estão nas capitais dos Estados, onde há maior população, densidade demográfica e aglomeração da pobreza. A concentração das mortes nas capitais é ampliada pelo fato das principais instalações hospitalares, de alta complexidade, estarem concentradas nas capitais, com muita transferência de doentes do interior, para a capital, alguns dos quais acabam morrendo.
Sem maior segurança em relação à evolução das mortes, nenhum Administrador Público se arriscará a reduzir ou flexibilizar o isolamento, sob risco de enfrentar um surto descontrolado, ter que voltar às medidas restritivas, ainda mais rigorosas e ter que pedir desculpas aos seus eleitores.
O único que fica defendendo o abrandamento das medidas, é o Presidente, porque qualquer medidas e consequências ele as atribuirá aos Governadores. Segundo ele, "não tem nada a ver com isso". "E daí?" virou seu principal mote.
Mantém uma posição radical para agradar o "seu povo".
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