quarta-feira, 27 de maio de 2020

Investidas dos inimigos e reação



Diante das investidas do Supremo Tribunal Federal, dando sequência aos diversos processos contra ele, os seus filhos e seus apoiadores, Bolsonaro buscou dois apoios para se contrapor e essas e garantir a sua permanência na Presidência: o Centrão e o militar.
Para ter o apoio do Centrão dentro do Congresso, seja para aprovar medidas do interesse do seu Governo, mas, principalmente para barrar tentativas de impeachment, abandonou as promessas de campanha e aderiu plenamente ao “toma cá, dá la”.
Com o suposto apoio militar, busca intimidar os demais Poderes, tanto o Supremo, como o Congresso, assim como Governadores e Prefeitos.
Trocando altos cargos, gestores de grande verbas públicas, pelos votos, poderá assegurar uma base de apoio no Congresso, mas corre o risco de perder o apoio de parte dos ainda seguidores, que seriam ainda cerca de 30% do eleitorado. Uma parte que acreditou que Bolsonaro aprofundaria o combate à corrupção, sentiu um baque com a saída de Sérgio Moro. Agora com o retorno do troca-troca se sente inteiramente traída e poderá voltar às ruas para manifestar a sua indignação.
Ademais, dentro da classe média está a maior parte dos demitidos de seus empregos, sem receber as compensações prometidas pelo Governo. A maioria das empresas não acreditou nas promessas governamentais e demitiu largamente. É um contingente que também poderá ir às ruas para manifestar a sua insatisfação ou indignação.
Os militares são muito sensíveis às reações populares e não vão agir, se não contarem com o respaldo da sociedade civil.
Aqui coloco apenas alguns pontos que irei apresentar e discutir amanhã, dia 28, às 18 horas, numa webinar promovida pelo PNBE, através do meet. As inscrições podem ser feitas por e-mail em pnbe@pnbe.org.br ou pelo whatsapp de Ana Rita (1197643-9120)


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