A cidade de São Paulo foi
uma das poucas no mundo a adotar o rodízio de carros, para conter a circulação
dos mesmos e reduzir os congestionamentos. Funcionou?
Para alguns não, os congestionamentos não caíram. Para outros, sem
rodízio seria pior.
O rodízio era parcial,
apenas no centro expandido e por 3 horas pela manhã e outras três à tarde e só
durante a semana.
Diante da restrição, alguns compraram um segundo carro, assim como
passaram a usar os carros de terceiros chamados por aplicativos ou os taxis.
Agora para conter a quebra e fuga do isolamento social, o rodízio
foi ampliado, para um dia sim e outro não, segundo final de chapa, ao longo de
todo o dia, incluindo sábados e domingos e em todo o território
municipal.
Na prática, vai ter algum impacto no centro expandido, que está
equipado com radares de monitoramento, alguns polos descentralizados e grande
corredores, onde haverá maior fiscalização. Na maior parte do território
municipal o rodízio não será obedecido, nem penalizado, mas terá menor impacto
na mobilidade urbana e no isolamento. Os índices de isolamento não vão aumentar
substancialmente. Os efeitos serão mais psicológicos.
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