A principal diferença entre Dilma e seus oponentes, em relação à economia não é técnica, mas ideológica.
Dilma é visceralmente estatizante e anti-lucros (excessivos).
Os oponentes são a favor da iniciativa privada, com menor interferência e ação estatal e sem preconceito contra os lucros, ainda que excessivos.
Ambos os lados enfrentam restrições à sua ideologia e são obrigados a fazer concessões.
Dilma tem que tolerar os lucros extraordinários dos bancos, o seu principal aliado empresarial e promover privatizações camufladas ou medrosas. Ela quer que o setor privado aporte os recursos, mas o Estado mantenha o controle da gestão. A qualidade dessa gestão é questionada, pela interferência política, como ocorreu na Petrobras.
Os oponentes não tem condições de propor ou mesmo promover enxugamentos bruscos da máquina estatal.
O fato é que o modelo menos estatizante funcionou na economia melhor que o estatizante.
(cont)
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