Nos meses de junho e julho de 2014, quando ocorrerão, no Brasil, os jogos da Copa do Mundo são esperados diversas manifestações populares e movimentos de massas de pessoas.
Turistas nacionais e estrangeiros estarão se movimentando pela cidades-sede e outros pontos de atração turística, enfrentando problemas nos aeroportos e para se movimentar nos dias e horários fora dos jogos. Nos horários dos jogos, as cidades poderão ficar à disposição deles, com todos os demais se recolhendo em suas casas.
Grupos irão às ruas, para se manifestar pacificamente contra os gastos com a Copa. Não deverão ser grupos tão grandes como os de junho de 2013, porém suficientes para complicar a imobilidade urbana.
O problema serão os pequenos grupos de "black blocs" e similares que irão transformar os movimentos pacíficos em atos de vandalismo e de provocação às polícias. Muitos serão detidos, soltos em seguida e voltarão aos "quebra-quebras" em seguida. A visão deles é que é preciso quebrar. "Bater e correr", ou "correr e quebrar".
Será um problema de segurança pública, pois irão ocorrer nas áreas públicas.
O outro grupo, com as mesmas intenções beligerantes, serão de membros das torcidas organizadas, cujo maior prazer é provocar brigas dentro dos estádios e até mesmo fora. Não basta torcer, é preciso brigar. Seja contra a torcida adversária, como contra a polícia. Se "não saírem no pau" não tem graça.
Poderão não ser muitos porque os embates não serão dos seus clubes e terão limitação de recursos econômicos para acompanhar os diversos jogos. Mas quem economiza e sacrifica outras despesas para acompanhar o seu time ao exterior, pode ir também aos estádios no país.
E torcidas organizadas de outros países virão também ao Brasil, na Copa. Se nas fases finais houver grandes confrontos de seleções sul americanas os riscos serão maiores.
Em tese, esses beligerantes estão proibidos de entrar nos estádios ou se movimentar em grupos, mas a frouxidão da fiscalização permite que eles os continuem frequentando.
As "torcidas organizadas" são a maior praga do futebol brasileiro, contendo o seu crescimento, por afastar o público dos estádios.
Parafraseando um lema brasileiro antigo, que só os mais velhos conheceram: "o futebol brasileiro acaba com as torcidas organizadas ou elas vão acabar com o futebol brasileiro".
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Jorge um acrescimo as tuas brilhantes ideias eh a de que precisamos desconcentrar o congestionamento permitindo que aqueles que acessam a cidade desde seu exterior possam acessar por intermedio de trens de media velocidade direto das cidades grandes e em estacoes nas cidades bem localizadas somente isso aliviaria nossos congestionamentos em 18%
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